10.9.09

voltei a escrever

agora, um capítulo por vez.

Prefácio

Oi

Não tenho idéia de como começar a contar tudo que aconteceu, mas é pra isso que servem as introduções, não? Por bem ou por mal, tudo que tem começo, um dia há de acabar.
Voltando algumas semanas, pude perceber que existem coisas as quais ficariam melhores adubadas com uma fina camada de terra, depois sobrepostas com grama e, se possível, que viessem a abrigar vida. Dá-se a perceber o propósito dessas coisas conforme, a partir de todas as camadas, vem a surgir algo da terra. Se o vento soprar, a chuva cair, o sol rebentar perante as nuvens e nenhum cachorro querido a desenterrar um pertence ali perto, tortas podem ser feitas e deliciadas em plena admiração ao resultado do tempo agindo de sua maneira característica.
Porém, são coisas que não podem ser enterradas que nos pressionam a ir dormir e ignorar mais um piscar de olhos da noite precedendo o raiar do dia.
Ou, se você puder me ouvir, arrastar a um redemoinho no mar, sem chance de faróis por perto. Quisera eu ter uma luz pra quebrar a escuridão que recaiu como o véu da morte, acalentando os escolhidos.