29.4.07

all time my life

when the world comes crashing down, who's ready to party?

19.4.07

And, in the end, the love you take is equal to the love you make.'

'(...)Se você acredita naquela velha frase, de que você precisa viver o blues para tocar blues, acho que tenho experiência pra cacete. Alguém me disse uma vez que as coisas boas não acontecem da noite para o dia. Que as coisas demoram para se desenvolver. Bem, eu também já ouvi dizer que 'merda acontece'.
Eu queria tocar blues porque sentia o blues. Era um modo de começar tudo de novo. Uma oportunidade de refazer a minha vida - uma chance de mudar meus antigos padrões. Então entrei numa banda de rock outra vez. Comecei a aprender a me controlar e a voltar a encarar a música como diversão. Exatamente como no tempo em que eu era fã de grupos de rock, como os Rolling Stones.
Foi difícil para mim nos Ramones, mas aquilo havia acabado. Mas, pelo menos, ganhei uma experiência a partir da qual posso julgar meus erros. Comecei a acreditar que poderia sobreviver a mais um round com o rock'n'roll. Eu sabia que ele cobrava seu preço. Não tinha ilusões. Achava que ninguém na indústria da música dava a mínima se eu iria ou não tocar mais uma nota de rock'n'roll na vida(...).
(...)A agressividade é o que impulsiona uma grande banda de rock'n'roll. Não pode ser fingida; se for, será uma merda evidente. As pessoas de classe alta não entendem isso. O sistema capitalista não pode criar bandas de rock'n'roll e esperar que todo mundo aceite isso como rebelião. Não funciona. Um sistema que protege um dos lados enquanto o resto de nós vai para a cadeia me deixa louco. Portanto, não esperem que eu colabore.'

Dee Dee Ramone,
'Coração Envenenado: Minha vida com os Ramones'.

4.4.07

O Vermelho e O Branco

Uma pequena área, à esquerda, parecia destacar-se de todo o resto, opondo-se ao inevitável pensamento de felicidade, esperança e inocência. Delimitava por faixas amarelas, alertando 'não ultrapassar', quebrava a monotonia de uma noite cansada.
O crime, hediondo definitivamente, transpassava perante os olhos de pessoas curiosas, que se aproximavam, chocadas com a brutalidade. Quinze passos à frente, jazia o corpo de um palhaço sorridente, como se houvesse sido pego de surpresa, na volta ao picadeiro. O sangue camuflava-se perfeitamente à maquiagem borradae a seus botões cor magenta. Investigadores tomavam notas, alheios aos sussuros e exclamações vindos de algum lugas as suas costas. Não era o primeiro da noite, e eles estavam acostumados, cada vez mais, à estranheza.
A luminosidade diferente é igual todos os dias, mas não naquela noite. cada um com alguma idéia, talvez um possível culpado, ou até mesmo uma gangue. Conspirações, saída ocasional, eram mantidas acima das cabeças dos ocupantes de mais um passeio no trem-fantasma da realidade. Aque,e que não precisa de curvas para mostrar-se surpreendente.

3.4.07

Prefácio

Por muitos anos, cheguei a pensar em, talvez, mudar de idéia, transformar descobrindo, apenas abrir a mente ao invisível criado por eles. Aquela imaginação, a qual tornava-se cada vez mais nublada e insípida, corroía-me a ponto de tornar-me sensitivo não mais à obviedades cotidianas. Perdi a capacidade de admirar o básico, pisar nas folhas murchas só para ouvi-las quebrar-se, contrário à idéia de elas não terem culpa pelo rumo que as coisas tomavam. Alguns diriam que isso significava crescimento, amadurecimento. Mas, em que caminho isso é necessário? Se é que há um caminho. A partir de um vislumbre, uma idéia momentânea, nada mais fazia sentido. Será que haveria um fim?

2.4.07

I am nerdier than 92% of all people. Are you nerdier? Click here to find out!
you'll shut me up and bleed me dry
with cheap champagne and a complicated lifestyle
but if nothing else matters;