3.4.07

Prefácio

Por muitos anos, cheguei a pensar em, talvez, mudar de idéia, transformar descobrindo, apenas abrir a mente ao invisível criado por eles. Aquela imaginação, a qual tornava-se cada vez mais nublada e insípida, corroía-me a ponto de tornar-me sensitivo não mais à obviedades cotidianas. Perdi a capacidade de admirar o básico, pisar nas folhas murchas só para ouvi-las quebrar-se, contrário à idéia de elas não terem culpa pelo rumo que as coisas tomavam. Alguns diriam que isso significava crescimento, amadurecimento. Mas, em que caminho isso é necessário? Se é que há um caminho. A partir de um vislumbre, uma idéia momentânea, nada mais fazia sentido. Será que haveria um fim?

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